Qual é a função da religião e da religiosidade para a revolução? O quão autêntico, autônomo e inevitável é o papel do ateísmo para o pensamento marxista? De que forma os soviéticos absorveram e, de certa forma, realizaram uma autofagia da relação entre a religião e a luta de classes? Quais pensamentos foram preteridos e obscurecidos nesse processo, e como o pensamento leigo, ateu mas não ateísta, sobreviveu aos anos de glória do ateísmo soviético? A obra de Fábio Régio Bento tenta responder algumas dessas questões, trazendo à luz uma reflexão profunda sobre as novas dúvidas que surgem mesmo das respostas a tais provocações.
