A China, em toda sua grandiosidade territorial e populacional, é lar para mais de 50 etnias e, não podendo ser diferente, é um dos países mais culturalmente diversos do globo. Dentre essas etnias estão os uigures, mulçumanos que falam uma língua próxima ao turco e vivem, em sua maioria, em Xinjiang, uma região autônoma localizada no noroeste da China. [...] os últimos anos do século XX e os primeiros do século XXI foram marcados pelo acirramento das tensões na região. [...] A verdadeira caça às bruxas fez com que Xinjiang se tornasse uma das regiões mais vigiadas do mundo e o principal objetivo do governo chinês é apagar toda e qualquer forma de sentimento separatista e extremista que possa estar presente na sociedade uigur.
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Observações sobre a relação da China com o Budismo Tibetano
A relação da República Popular da China com o budismo tibetano, está não apenas associado ao comunismo chinês, mas à relação de poder que a nação impõe sobre o Tibete ao longo da sua trajetória. Ao propor uma retratação histórica, o território foi conquistado pelos mongóis no século XIII e ocupado pelos chineses em 1720, na época da dinastia Qing. O País só alcançou a independência com a queda da dinastia Manchu e o fim do império chinês, em 1912, então governado pelo Dalai Lama e de autonomia interna e governo próprio, mas há controvérsias. Por vezes os chineses chegaram contestar que o Tibete nunca foi separado da nação, com o argumento de que antigos territórios do império chinês devem fazer parte da China continental.
