A relação da República Popular da China com o budismo tibetano, está não apenas associado ao comunismo chinês, mas à relação de poder que a nação impõe sobre o Tibete ao longo da sua trajetória. Ao propor uma retratação histórica, o território foi conquistado pelos mongóis no século XIII e ocupado pelos chineses em 1720, na época da dinastia Qing. O País só alcançou a independência com a queda da dinastia Manchu e o fim do império chinês, em 1912, então governado pelo Dalai Lama e de autonomia interna e governo próprio, mas há controvérsias. Por vezes os chineses chegaram contestar que o Tibete nunca foi separado da nação, com o argumento de que antigos territórios do império chinês devem fazer parte da China continental.
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Adoração espiritual, budismo tibetano e o Ocidente
Os seguidores de Dorje Shugden começaram a protestar no verão de 1996 [...] Isso aconteceu em resposta à repetida postura pública do Dalai Lama contra a prática. As razões do Dalai Lama para "proibir" esta prática eram que ela encoraja o sectarismo, que sendo essencialmente uma forma de culto ao espírito, não tem nada a ver com o budismo e porque esta prática não é benéfica para a comunidade tibetana. Há, no entanto, uma complexa dinâmica de opiniões divergentes que estão no cerne do "caso Shugden" e é preciso compreender a contextualização desta controvérsia em termos globais.
