Debates

A estratégia neopentecostal, a guerra espiritual e os atos golpistas

Os atos golpistas de 8 de janeiro repercutiram nacional e internacionalmente como um atentado contra o republicanismo, a civilidade e o povo brasileiro que, apenas uma semana antes, havia entregado a faixa presidencial ao 39° presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda que não tenham origem religiosa, os atos em frente aos quartéis, mas também os grupos e fóruns de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais, rememoram a estratégias utilizadas por grupos que tradicionalmente o são. Uma delas, familiar para os pesquisadores de neopentecostais, é a de expulsar aqueles que seriam os responsáveis pela desgraça da nação, inclusive através do uso da força.

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Política externa, Bolsonaro e quando o Bispo quase foi embaixador

A política externa nem sempre é um tema que senta à mesa de debates em anos eleitorais no Brasil. Religião, por sua vez, é central até mesmo quando não é citada diretamente. Dessa maneira, ambos os debates sempre ocuparam espaços diferentes na política brasileira; enquanto o primeiro sempre foi insular, o segundo nunca deixou de estar na ponta da agulha. Contudo, isso muda após as eleições de 2018, quando esses temas se encontram de maneira inusitada.

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Religião e COVID-19: o que líderes religiosos estão fazendo a respeito?

Em dezembro de 2019, os primeiros casos do Covid-19 foram anunciados pelo governo chinês e, em março de 2020, a OMS classificou a doença como uma pandemia devido ao aumento do número de casos e a disseminação da doença a nível global. Até o começo de abril, constata-se que temos cerca de 1.400.000 casos confirmados e 80.000 mortes em todo o mundo [...] Então, qual o comportamento de líderes religiosos frente à pandemia e de que forma esses líderes podem exercer um papel positivo ou negativo para o Estado? 

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Celtics vs Rangers: religião e rivalidade no maior clássico futebolístico escocês

A Escócia, região que compõe o Reino Unido, com aproximadamente cinco milhões e meio de habitantes, possui uma das maiores rivalidades do futebol mundial. Isso porque, o país de religião protestante, possui entre seus maiores times um clube de origem católica, criado por imigrantes e com viés esquerdista. Em contraponto, um outro clube de raiz protestante, monarquista e elitista.

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As mega-igrejas e os mortos-vivos: interseções entre religião e política na Coreia

A península coreana, uma retrovisão moderna da tensão da Guerra Fria, há muito ajuda a moldar as relações internacionais no Leste da Ásia e além. Controlado pela capacidade nuclear de Kim Jong-Un, o recente acordo EUA-Coreia do Norte retornou a geopolítica da região ao foco internacional. O estudo das RI oferece múltiplas maneiras de analisar… Continuar lendo As mega-igrejas e os mortos-vivos: interseções entre religião e política na Coreia